:: Folha Notícia ::

segunda-feira, maio 29, 2006

Entidade consegue liminar para associados sem diploma...

A Associação de Defesa do Trabalhador Discriminado (ADETRADI) conseguiu liminar que permite que seus associados exerçam a profissão de jornalista mesmo com registros precários. A liminar, publicada no Diário da Justiça, nesta terça-feira (23/05) foi obtida por meio do mandado de segurança n.º 11741, impetrado no Superior Tribunal de Justiça, com a relatoria do ministro João Otávio de Noronha.

A decisão suspendeu os efeitos da portaria 03/2006 do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) que declara invalidados todos os registros precários. Mas a liminar só é válida para associados da ADETRADI.

Os registros precários não estão sendo mais expedidos por conta de decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que reformou deliberação de Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público que suspendia a exigência de diploma universitário para o exercício da profissão de jornalista.

O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murilo, declarou que a entidade vai entrar com recurso para suspender a decisão. "Não tenho dúvidas de que vamos conseguir cassar a liminar. Esta é a segunda leva de iludidos. Os primeiros foram aqueles que se registraram depois da decisão da juíza Carla Rister".

Segundo Marcio Chaer, editor do site
Consultor Jurídico, a entidade se agarrou a uma "firula" para conseguir a liminar. "Em junho de 2003, foi derrubada a possibilidade de exercer a profissão de jornalista sem diploma, mas a decisão não foi clara sobre os registros precários e a portaria do MTE agiu no sentido de fechar essa brecha jurídica. Mas o ministro João Otávio de Noronha concedeu a liminar para a ADETRADI entendendo que a decisão do Ministério do Trabalho colocava em risco o emprego dos jornalistas com registros precários", explica.

quarta-feira, maio 24, 2006

EFE: Irã fecha jornal estatal por publicar charge provocativa...

Teerã, 23 mai (EFE) - As autoridades iranianas ordenaram o fechamento do jornal estatal Iran por publicar "material provocativo e fomentar a discórdia", informou nesta terça-feira (23/05) a agência oficial de notícias Irna.

Na sexta-feira passada, o jornal publicou em uma edição especial uma charge satírica em sua página infantil, que foi interpretada como um insulto à minoria azeri, que vive no noroeste do Irã e fala uma variante do idioma turco.

Segundo o Departamento de Imprensa e Informação do Ministério de Cultura e Conselhos Islâmicos, a decisão foi tomada pela maioria dos membros da junta diretora deste setor que votou pelo fechamento do jornal.

O caso do jornal foi enviado à Justiça iraniana.

Fonte: © Agencia EFE

domingo, maio 21, 2006

Cracker invade 21 mil sites em ataque recorde...

O cracker turco conhecido pelo nome Iskorpitx invadiu com sucesso, nesta quarta-feira, 21.549 site de uma só vez. Este foi o mais numeroso ataque de hacker conhecido até hoje, segundo o site Zone-H.org.

Iskorpitx invadiu os sites inserindo a bandeira da Turquia e uma imagem de AtaTurk, fundador e primeiro presidente do país, além de uma mensagem com sua assinatura. Acredita-se que o hacker seja um homem de 42 anos que havia invadido até agora 117 mil site, inclusive alguns do seu próprio país.

Nos ataques de Iskorpitx, ele sempre cria uma página secundária com o nome de "isko.htm", dentro da pasta "ssfm". Ainda não se sabe se a invasão ocorreu usando acesso "root" ou "webserver".

A lista dos sites invadidos pode ser vista no endereço:
http://www.zone-h.org/defaced/list.txt.

sábado, maio 20, 2006


Comunidades relacionadas ao Jornalismo:


Profissão: Jornalista.
MAIS QUE UMA PROFISSÃO, UM ESTADO DA ALMA!

A trágica morte de Tim Lopes, enquanto trabalhava, chamou a atenção para os riscos da profissão de jornalista. Sua morte brutal jamais será esquecida.

Tim fazia matéria para a TV Globo sobre uma suposta denúncia da comunidade da Favela Cruzeiro, no Complexo do Alemão, um dos maiores aglomerados habitacionais em áreas carentes do Rio de Janeiro, relativa a um baile funk em que jovens adolescentes estariam sendo obrigadas a fazer sexo explícito e onde se traficava drogas.

Passados alguns anos de sua morte, com o julgamento ponderado pelo tempo, o que pensam seus colegas de profissão?
Vale a pena correr tanto risco?
Por que ser "JORNALISTA"?
Como está o mercado de trabalho?
Quais as melhores empresas para se trabalhar?
Participe de nossa comunidade também! Clicando Aqui!


(Participe também: Dia do Jornalismo 07/04).

Valeu pessoal e até a próxima!


Entrevista de Cabrini será investigada...

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo abriu inquérito para apurar a suposta entrevista que Roberto Cabrini levou ao ar na madrugada do dia 18/05 no Jornal da Band com Marcos Herbas Camacho, o Marcola. Desde sábado, o chefe do PCC está preso na penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes, onde deveria estar incomunicável.

O Ministério Público do Estado também vai investigar o caso e já solicitou as fitas da Bandeirantes. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) soltou nota nesta quinta-feira (18/05) acusando a emissora de irresponsável e criminosa por divulgar a gravação. Segundo um assessor do MP, os promotores vão fazer uma perícia para checar a procedência e averiguar a veracidade do material.

Ainda não foi realizada nenhuma ação a respeito da entrevista que o repórter Dante Rodrigues teria feito com Macarrão, outro líder do PCC, e que foi transmitida na quarta-feira (17/05) pela rádio Record e veiculada pelo Jornal da Record. A emissora também foi acusada pela SAP de irresponsabilidade.

(*) Com informações de
O Globo


Grupo incendeia parque gráfico de jornal ...

Três homens armados invadiram a gráfica e a redação do jornal Imprensa Livre, de São Sebastião, litoral norte de SP, por volta das 04h da madrugada do dia 18/05. Com truculência, o grupo rendeu os funcionários presentes no prédio e ateou fogo no parque gráfico e em todos os exemplares do jornal já impressos naquele dia.

Cinco gráficos, um diagramador e um jornalista estavam presentes quando os bandidos atacaram a sede do jornal. O jornalista e um dos gráficos conseguiram fugir quando ouviram a movimentação e os gritos dos invasores. Os outros cinco profissionais ficaram na mira das armas dos bandidos e foram agredidos com socos, pontapés e coronhadas, além de também terem sido molhados com gasolina, mas que não chegou a ser inflamada pelos atacantes. O grupo estava todo vestido com tênis, calça, blusão e capuz pretos e portava duas armas de mão e uma de maior poder de fogo, possivelmente uma espingarda calibre 12, além de algumas garrafas com gasolina. Os três agiram rapidamente e todo o episódio não durou mais do que alguns minutos. Durante a ação, os atacantes gritaram diversas advertências para que o jornal não mais publicasse informações sobre o PCC.

A direção do jornal, porém, não acredita que o Primeiro Comando da Capital tenha ligação com o crime. O jornalista César Rodrigues, que flagrou a fuga dos bandidos quando retornava ao jornal após uma apuração naquela madrugada, não acredita que um grupo que fugiu a pé e tinha conhecimento preciso da cidade para traçar uma rota de fuga eficiente portando uma arma como a espingarda, que não pode ser camuflada sob roupas normais, faça parte da facção criminosa PCC.

Questionado se seria uma reação às denúncias que o jornal vem fazendo contra a atual administração municipal, Rodrigues afirmou que “seria leviandade afirmar coisas nesse sentido, mas é uma possibilidade, o Imprensa Livre tem feito algumas denúncias contra autoridades aqui. É um jornal que com toda certeza incomoda muita gente”.
No total, cerca de 3 mil exemplares que já haviam sido impressos foram queimados. Uma impressora e uma guilhotina da gráfica ficaram danificadas e ainda esperam assistência técnica para voltar a funcionar. A outra impressora sofreu apenas danos leves e já rodou a edição desta sexta-feira (19/05).

Gabriela Wotvasek, editora assistente do jornal, apontou que alguns exemplares não foram atingidos pelo fogo e foram distribuídos aos assinantes junto com a edição do dia 19/05. Esses jornais receberam um carimbo vermelho com a marca “Dia D”, para o “assinante guardar e não esquecer o ocorrido. Para ficar na história essa estupidez”, afirmou Gabriela.